Em 11 de junho de 1905, foi colocada a pedra fundamental, onde hoje se encontra o atual Teatro, no então Governo Joaquim Paulo Vieira Malta.
Através das plantas do arquiteto Luiz Lucariny, autor também do projeto "Teatro 07 de Setembro" em Penedo, e o trabalho árduo do mestre-de-obras Antônio Barreiros Filho e Oreste Scercoeli, num período de cinco anos a obra foi declarada oficialmente concluída e a inauguração do "Theatro" foi feita pelo Governador, outras autoridades e o povo alagoano, em 15 de novembro de 1910, marcando os 21 anos da proclamação da República, passando desde então do cenário cultural brasileiro. O Teatro foi palco de espetáculos produzidos por companhias regionais e nacionais.
Luiz Lucariny, autor do projeto do Deodoro, a exemplo do que ocorreu com o Arthur Azevedo - principal baluarte na construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, não viu sua obra terminada. Morreu um ano antes da sua inauguração. Isto aumentou a surperstição existente na época, de que no dia em que o Teatro Deodoro fosse inaugurado, haveria um desabamento, vez que ali foi iniciada a construção de uma igreja, interrompida e demolida para dar lugar ao Teatro. Por isso muita gente deixou de comparecer à festa de inauguração.
No salão Nobre do Teatro Deodoro já funcionaram a Biblioteca Pública, a Câmara dos Vereadores de Maceió e a Justiça Federal. Ali também aconteciam bailes oficiais da Intendência Municipal (hoje, Prefeitura de Maceió), os banquetes e recepções do Governo do Estado, dentre os quais foram oferecidos aos Presidentes da República Nilo Peçanha e Washigton Luiz.
Em 1988, o Teatro Deodoro era fechado para reformas, cujos trabalhos só foram concluidos em 1998, portanto 10 anos de escuridão, deixando nossos artistas desabrigados e toda uma geração jovem sem Teatro.
A reforma foi iniciada em 1990 na presidência do Sr. Juarez Gomes de Barros, obedecendo a padrões rigorosos da arquitetura original do Teatro Deodoro, sendo resposável pelo projeto o arquiteto João Azevedo, alagoano de Junqueiro, radicado no Rio de Janeiro, com vasta experiência reconhecida, nacinal e internacionalmente. O acompanhamento técnico foram executados pelos também arquitetos: Luiz Antônio Costa Silva, Vanessa Vaz de Almeida e José Lúcio da Silva Santos, que deram sequência e finalização do processo de tombamento artístico do prédio.
Continuou com a mesma postura em 1994 a Sra. Tereza Collor de Mello, dando continuidade as reformas e entregando aos alagoanos oficialmente no dia 24 de julho de 1998.
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